domingo, julho 31, 2011

Parêntesis

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No verbo… havemo-nos, -

existimos ou não…
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Conjugamo-nos…

em singulares plurais.
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Metaforizamo-nos…

para sermos menos ou mais

do que realmente somos…
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ju rigoni (2002)
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Dormentes, Medo de Avião, Navegando...

12 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

É isso
mesmo em perfeito juízo
não aceitamos ser
iguais ao que possamos parecer

(desculpe ter acrescentado, apesar do parêntesis estar fechado)

:))

Marcantonio disse...

Que desafogo para mim ler esse poema neste domingo! Sem tom de oráculo, é sábio e piedoso.

Mas quão raro é que nos metaforizemos para menos, não? Quando se relativizam esses opostos em jogos de espelhos, é um gênio como Fernando Pessoa, ou um passarinho como Mário Quintana que o fazem para o espanto das nossas dimensões ilusórias.

Um beijo.

Clube dos Novos Autores - CNA disse...

Meu nome é Adriana, é um prazer conhecer seu blog; sou poeta, escritora, e Gostaria de lhe convidar a conhecer o meu espaço; todo mês você terá uma chance de ganhar livros sorteados entre os seguidores do meu blog. Esta é uma iniciativa privada para incentivar os novos autores que são considerados anônimos pelas grandes editoras; para participar, siga o blog e deixe um comentário -"quero participar da promoção dos novos autores!" Nossos grandes incentivadores são vocês!
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Adriana
adrianavargas.ocadv@hotmail.com
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seguindo-te.

Wanderley Elian Lima disse...

Falou muito em tão pouco. Amei.
Voltei. Obrigado por seu carinho.
Bjux

Anônimo disse...

Olá, JU!

Perspicaz jogo de palavras acerca daquilo que parecendo, não o é, e que tanto serve para nos confundir -
tal como algumas metamorfoses...

Beijinhos; boa semana.
Vitor

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Como sempre as entrelinhas alimentam as palavras...ser ou não...virar do avesso para encontrar o profundo de nós.

Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora

Nadine Granad disse...

(Você é maravilhosa)

... Simples assim...
...Esse jogo de contrastes me pegou!!!


Beijos =)

2edoissao5 disse...

até que um dia nos vemos como realmente somos...

Eliane F.C.Lima disse...

Ju,
Acredito que com o ato poético sempre somos mais do que apenas somos, porque atingimos todas as nossas singularidades, que se revelam, assim, plurais.
Eliane F.C.Lima

ju rigoni disse...

Aos amigos Rogério, Marcantonio, Adriana, Wanderley, Vitor, Rosa, Nadine, Maggie May, Eliane...

muito obrigada pela visita e comentário.

Bjs e inté!

Maria Emilia Xavier disse...

Absoluta verdade você descreveu em versos.Somos assim...do semelhante - o que nos agrada - nos fazemos cópia e muita vez ficamos aquém do que no real somos...

ju rigoni disse...

Obrigada, Emília! Bom vê-la por aqui. Bjs, querida. Inté!